POESIA N° 1

E DE REPENTE A VEJO, CABELOS NEGROS, LISOS, OLHOS PRETOS,

SÍNTESE DO DESEJO.

VOZ QUE EXALA, AROMA DE FLORES DAS ACÁCIAS, FLORESCENDO NO

INICIO DA PRIMAVERA, SER “MISTICA” E BELA, NOME DE ORIXÁ, DEUSA IARA, RAINHA DAS ÁGUAS, JANAÍNA, IEMANJÁ, COISA RARA.

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QUISERA EU QUE TU FOSTE A MINHA COISA RARA.

NÃO APENAS MEU ENCANTO, O MOTIVO DE MEUS PRANTOS.

FRUTO DE MINHA INDECISÃO, ENTRE AMOR E PAIXÃO.

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AMOR ADOLESCENTE, MEIGO, DOCE, SABOROSO, ÀS VEZES INFANTIL.

AINDA É DOCE O SABOR DO TEU BEIJO EM MINHA BOCA.

SINTO-ME TOLO, SER IMBECIL, QUE NÃO DECIDE ENTRE O QUE VÊ E

O QUE OUVIU. QUE TE CONHECEU NA ESCOLA, QUE TE ENAMORA.

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CONTUDO APESAR DE ME ENCONTRAR EM APORIAS, EM NÃO DISTINGUIR, ENCANTADO PELO SEU AMOR, ENTRE A NOITE E O DIA

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AMO-TE AMAR, AMO-TE DESEJAR, MESMO QUE CONTIGO, NÃO POSSA ESTAR.

NEM MESMO PARA DIZER-TE, QUE ÉS PARA MIM, RARA, ENTRE TODAS

SIMPLESMENTE IARA, DONA DE SINGELA FORMOSURA, MENINA, ESCULTURA, FIGURA DIVINA, ETERNAMENTE MINHA LINDA MENINA.

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BOCA NA BOCA, PELE NA PELE, QUERO DEIXAR MEU AMOR EM INSCRIÇÕES SOBRE PEDRA, ESTILO GRANDIOSO, FRASE POR FRASE, CADA UMA TESTEMUNHA DE UMA NOVA ILUMINAÇÃO E EXPRESSÃO DO DEMORAR-SE EM CONTEMPLAÇÕES SUBLIMES.

Edergênio Vieira
Enviado por Edergênio Vieira em 01/09/2009
Reeditado em 15/09/2009
Código do texto: T1787025