AMOR PLATÔNICO!
 
Mora na minha frente e não me vê
Nem sabe que me faz sofrer
Amo-te e só o meu olhar diz o quanto.
As palavras fenecem mansas na garganta
Por ti só aprendi á suspirar – esperança.
Da janela do meu quarto sigo teus passos
Que ligeiros vagueiam pela vizinhança
Tua voz tem o som do amor...
 Penetra em meus sentidos como ondas de calor.
Como silenciar no peito o ardor deste desejo
Que se faz em mim tão explícito?
Entre delírios, escrevo o que sinto
Se ler meus versos entenderá meu coração
É a única maneira de chamar tua atenção.