Outro dia

Amanheci...

amanheço...

e amanhecerei com vontade

e instigante alarde

e louco desejo

dos teus molhados beijos.

E um querer desenfreado

de, em ti, permanecer amalgamado

e um tolo anseio

de me (in)fartar em teus seios.

E mais uma poética aspiração

a engendrar o vulcão

que aprisionas entre as coxas

coberto com os teus ares de moça.

Donzela comportada, pudica, de família

que entre quatro paredes me humilha;

Faze-me um pecador

em constante posição de penitência

e pontiagudo feito um beija-flor,

o camarada diuturnamente a sorver tua dulcíssima essência.

Cid Rodrigues Rubelita
Enviado por Cid Rodrigues Rubelita em 21/06/2006
Código do texto: T179682