É A VOCÊ QUE ESCREVO...

É a você que escrevo

O meu conto milenar

Raiz da própria alma

Rabiscos a contornar

É a você que escrevo

De punho o próprio rascunho

De um destino incoerente

Que roí a alma da gente

É a você que escrevo

Pra ler com muita atenção

Esse verso moribundo

Que tirei da alma do mundo

E a você que escrevo

Com tristeza e com penar

Antes que a morte arranque teus olhos

Leia, viva e saiba amar

O Guardião
Enviado por O Guardião em 22/06/2006
Reeditado em 04/09/2006
Código do texto: T180228