Donzela

Donzela, mulher,

de cabelos longos,

alegre, que brinca,

sorri, parece criança,

tem jeito de moça,

alegria da infância.

Mulher, gatinha, coisinha,

precisa de apelido,

porque é uma flor do jardim,

com ela vou até o fim.

Menina, meiga, com charminho,

precisa sempre de carinho.

Seu andar é de brincadeira,

pisa no chão com leveza,

parece uma princesa.

Tem olhos bem arregalados,

o olhar é sempre penetrante,

não briga, só brinca,

porque sua vida é diversão,

e com ela tem que ter paixão.

Não conversa demais,

e só falar o que interessa,

é sempre introspectiva,

e gosta de cantada,

é nela, que a mão, dá entrada.

Com ela, com seu corpo,

seu jeitinho, de falar,

de olhar, de sorrir,

é sempre alegre, estudiosa,

e obediente,

o pai tem ciúme, a mãe inveja,

o namorada esbraveja.

Se for bom, agradecerá,

não a Deus, ou Santo Antônio,

mas a ela mesma por estar ao seu lado,

porque com mocinha assim só se deve agradecer,

para, com isso, se engrandecer.

arrab xela
Enviado por arrab xela em 11/09/2009
Reeditado em 12/09/2009
Código do texto: T1805209
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