Sem título (... mas ela sabe que fiz esse para ela... se você não for ela, simplesmente leia...)

Por que, as vezes, as pessoas

mais belas

mais inteligentes

mais fascinantes

nos aparecem por meros segundos

que antecedem uma despedida

rápida?...

Me pergunto isso, toda vez que lembro

dela, sentada, ali, no banco que,

com poucas palavras juntas de alguns

sorrisos sinceros se engrandeceram

na minha frente

como a mulher mais bela desse mundo

que guarda sua grandiosidade em até

em seu próprio nome

Quem sabe... seja só mais um devaneio

que meus amigos me dizem para viver

enquanto exista...

Ou, pode ser, tambem, uma mistura de

dois egos de deiferentes naturezas

em algum peoma que esqueci de escrever

sobre alguma coisa que nãoi me lembro

mais...

Decidi escrver, do nada, esse poema

devido a uma carta que dela recebi...

Parece bobo, mas a sensação

que me ataca quando leio as poucas

feitas das letras dela me dão...

A mesma sensação que tenho quando

escrevo um poema...

Aquela taquicardia incoerente...

Mão tremendo com a carta em mãos...

Pensamentos que vão e voltam de lugares distantes...

Quando tempo demoreio para encontrá-la!

E, do nada, ela me veio...

Não seria nada poético, dizer que "nunca pensei

em sentir alguma copisa assim"...

pois isso já foi sentido por muitos outros...

Quero um amor único, não que eu o possua,

mas de um modo que eu seja dela o que ela

é para mim...

Como a beleza de um Amaranto que, se arrancado

de Gaia para possuirmos sua beleza, morre de desgosto

por seu objeto de uso de alguém...