A flor que eu cultivo

A flor que eu cultivo

Cá dentro do peito

Se aguça aos perigos

Dos mais suspeitos

Sou eu teu abrigo

Qual me é afeito

Desde tempo antigo

Assim a aceito

Não me é castigo

Vivo satisfeito, e

O que me foi escondido

Nem mesmo mais pleito

O que eu sempre digo:

Amar não é defeito

O seu inimigo é

É o seu preconceito

E adubando eu sigo

A flor que cá aceito

Pão se faz do trigo

E amor, do imperfeito.

ps.: Obrigado a todos pelas 20 mil leituras!

Júnior Leal
Enviado por Júnior Leal em 15/09/2009
Código do texto: T1811435
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