Flores Mortas

Destes tortuosos espinhos

Que ferem, faço meus caminhos

E da rosa que nos foi bela,

Não perdoarei nem mesmo a ela

Pois por onde andarei agora

Não terei tempo pra demora

Eu vou cortar vales no peito

Não esconderei os teus defeitos

Eu sou o mundo, quero o mundo

Estar nos vales mais profundos

Pois amo agora o próprio amor

Que me ergue a cada uma flor

Que mato por saber que nunca, sempre, hoje,

Hei de caminhar com meus próprios pés

E aceitar sempre o que tu és.

Júnior Leal
Enviado por Júnior Leal em 17/09/2009
Código do texto: T1815442
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