Por que não, amor?
Por que não, amor? Por que tardas em consentir-me?
Pareces cultivar com prazer a melhor forma de ferir-me...
Tua distância aumenta o peso que carrego em minhas costas.
E tantas são as perguntas para as quais não existem respostas...
De mim, que tudo sabes, menos é o que fazes questão.
E desperdiças nosso tempo, causando um temor demasiado,
usufruindo de minhas tristezas, desse viver estagnado,
que reflete tuas certezas e aumenta minha hesitação.
Por que não, amor?
Por que não?