Teu poema de Amor

Tocar, sentir, invadir

Mesclando os sentimentos

Existentes na pele, na veia dilata,

Pela mordida da fruta naquela noite

Que a orvalho caiu

E eu, a jura juramentei!

Tempo, espaço, a brisa,

Murmurando em teus cabelos

Estrelas pelo chão e a lua como testemunha,

Da taça, do verbo, do oratório insano

Cantado em lábios e bocas!

Sândalo, mil canduras

Para bailar e buscar no olhar

Mais um beijo, o corpo nu no cosmo,

Do afagar das brumas,

E a lamparina, nossa sentinela!

Aventuras, venturas, misticismo,

Nostalgia em boleros e refrãos

Inventando prismas e balés,

Para uma madrugada quase sem fim,

Para um amanhecer, de alma e coração!

Lágrimas, sorrisos,

Meu poema de amor!

Auber Fioravante Júnior

30/09/2009

Porto Alegre - RS