De amor, escreva do jeito que for

Poesias meladas, cheias de mesmice...

quem foi que disse que o amor não é escorregadio?

Ora pegajoso, ora macio...

Mas sempre de uma forma ou de outra,

igualmente sentido e descrito.

Mudam alguns advérbios, sujeitos,

mas tudo, na verdade, já foi dito.

Aumenta-se a extensão do poema,

intensifica-se sua fertilidade.

Quem foi que disse que para escrever o amor

é necessário coerência e densidade?

Ame e pronto!

Escreva e ponto.

O resto, é tudo falsidade...

HERCULANO FRANCISCO QUINTANILHA
Enviado por HERCULANO FRANCISCO QUINTANILHA em 01/10/2009
Reeditado em 23/03/2013
Código do texto: T1842061
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.