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PUBLICADO NA VARANDA DAS ESTRELICIAS
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DE ALMA E CORAÇÃO ABERTO


JoaKim Santos


Ó doce amargo da amora silvestre
Que dá flor aos lábios da memória
De um beijo doce e terno, mas agreste
Em que nenhuma febre o consumirá
Apenas este arrepio doce e morno
De um sonho a muito sem adorno
Como esponja mole e mole será
No tempo que o tempo certo
É aquela empatia no querer
De alma e coração aberto

De uma recordação outrora paixão
Como nuvens sopradas por fadas
Que rodopiam no ar como folhas de ilusão

Abri devagar os olhos e vi
Ao meu lado uma mulher sorrindo
Foi então eu senti
Que o sonho sem adorno foi abrindo
Que a ilusão não é desilusão
Mas vontade amordaçada
De amores que são precisos
De harmonia nos sorrisos
Nesta vida tão desejada.


Portugal / Loures
08 /12/ 2008