As coisas do amor

As coisas do amor são muito sensíveis

São imprevisíveis

São quase impossíveis

Intuem, percebem mas nunca ponderam

São tão impalpáveis.

Quando se encontram, são doces afagos

São beijos ardentes

Desenhos oníricos de louca paixão

Mas, na despedida, são como punhal

Que fere, mutila

Que risca a pele

Em golpe fatal.

Ah, as coisas do amor!

São tão intangíveis

Tão contraditórias

São ternas, humanas

Que fazem o pobre perder a noção.

vitória Paterna
Enviado por vitória Paterna em 01/07/2006
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