Intimidade

Desejo! Posso senti-lo como nunca

E toda noite me consumindo como nunca

Nessa doce e insana flama,

Minha paixão.

Meu desejo, anjo caído e puro

O que diriam os santos desse meu amor desnudo?

O que diria Deus do demônio que há em mim?

E que assim,

Tão cultivado cresce belo.

Esse demônio mais santo que um santo

Esse santo o mais perverso dos perversos

Maurício Ravel
Enviado por Maurício Ravel em 17/10/2009
Reeditado em 25/10/2009
Código do texto: T1870954
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