Procurando-te

Procurando-te

Deveras me diga que brigar com a briga

é inútil e fútil.

Que a intriga foi de propósito.

Mas seu propósito me desafia ver a

trilha em milhas desafiadoras.

Ir a alto giro motor, comer o morto

sem sentir sua dor.

Degustar o sabor do ar despoluído e

um tanto corrompido.

Comer você em pedacinhos sem me

preocupar com os espinhos.

Ver a natureza sem a beleza despetalada.

Invadir o reto torto de excitação.

Comer de novo o orifício da sedução.

Lamber aos poucos na arte que faz parte do

desejo perdido.

Ter você em publico entretido, arrepiar do

medo do final.

Gozar seu gozo saborear o seu ser saboroso.

“Almatizar “a sorte e espantar o azar.

Viver e bem vivo atear a sorte e morrer sem me

matar.

Simplesmente te possuir e te amar, amar e amar...

O NOVO POETA. (W.Marques).