Quem sabe, amor...

      Eu soprei minha ternura
      Na esquina do encanto
      Veio o vento, levou-te... Espanto!

     Da dor,guardei-me à tua sombra,
     Na espessura do teu vazio...
     Libertei-me no pranto que tomba
     do meu olhar silente,frio...
     
   Em minha ferida  aberta
   Eu vi a saudade  rolar
   Quem sabe, em hora incerta
         Quem sabe, amor
    Nos amemos quando o vento voltar...