De manhã, à luz do sol

De manhã, à luz do sol,

eu te amei

tanto, tanto

como nunca imaginei.

Éramos dois em um só,

entrelaçados,

a ouvir um canto mavioso

de um rouxinol.

Eu te amei

e julguei

que me amavas também,

e me disseste que sim

que muito querias a mim.

Meu ciúme(confesso porém)

roeu, pouco a pouco,

nossos laços

e tu cansaste de mim.

Assim, bem assim,

fiquei sem ti,

ficaste sem mim,

e, de manhã, à luz do sol,

te perdi.

Nadir de Andrade
Enviado por Nadir de Andrade em 04/07/2006
Código do texto: T187672