Incensurável

Não há culpa
Minha boca profana a sua
Somos corpos e desejos
Lascívia pecadora
Aglutino-me sem censura
Minha anca a sua procura
Seu falo, minha língua cala
Sua fala meu sexo acende
Dementes bebendo fontes
Delinquentes insaciáveis
Meus montes, seu repouso
Sua pele, meu gozo
Morde-me, como-te
Inunda-me, deságuo
E ardo, você queima
Eu bebo, você lambe
Sessenta e nove vezes
É pouco!
Você tenta, eu deixo
Não há fim, nem começo...