Já não sei ser só!
já não sei ser só!
ao encontrar-te:
acordei!
a vida agora gira sem que para isso
permaneça numa óbvia órbita estéril.
subverta-me!
desloca a ordem deste meu mundinho!
conserta as esquinas à minha frente
para que nunca ande sem ti!
rompa meu corpo com teus lábios
e sê forte no ápice de nosso frenesi!
quero-te em minha pele, poros
carne em transe
porque
por tua culpa
já não sei ser só!
À minha noiva, meu amor, Vanete Oliveira!