QUANDO EU PARTIR...
Quando eu partir com o tempo
não desejo despedidas...
Será uma troca de momentos,
acordarei em outra vida
além do infinito firmamento.
Flanarei leve como folhas ao vento,
alma liberta de ansiedades
livre como aves cantantes,
distante das dores e saudades
correndo qual água transparente.
Firmo agora meu testamento:
Não tenho riquezas para doar...
mas deixo graças pela vida
no fluir místico e intenso
de ter tido a quem amar!
Na dádiva sempre recebida
em cada vivido alvorecer,
flores matizadas no beiral na janela
dando ao dia boas-vindas,
orvalhadas pelo anoitecer.
A companhia de almas amigas
que estiveram comigo nessa estrada,
o meu muito obrigada,
pela ternura no olhar contido
e palavras às vezes silenciadas!
Deixo-lhes o frescor da chuva
que faz brotar novas sementes.
o brilho do sol, a lua nua,
brisa mansa sem correntes
na certeza que a vida continua...
Entrego minha essência realizada
repleta de desejos e aspirações,
o orgulho pelos meus filhos!
Nas sempre restauradas emoções,
um pouco do que fui em brilho...
Parte das minhas fantasias
onde me desnudo por inteiro,
lego então minhas poesias
que só têm a devida valia
para olhos puros e verdadeiros.
Nelas eu sempre viverei
sonhadora, sofrida e plena.
Todo meu sentir
em versos deixarei,
partirei sem mágoas, serena!
Partindo, desato os laços
àqueles que consegui soltar,
só levo comigo a imagem
de quem nunca deixei de amar!
Esta será minha única bagagem,
um sentimento maior que eu...
Agora sigo minha viagem,
Adeus!...
2006
Acredito na imortalidade da alma, num amor que cruza os tempos se eternizando em sonhos, aqui ou além do firmamento.
Anna
Quando eu partir com o tempo
não desejo despedidas...
Será uma troca de momentos,
acordarei em outra vida
além do infinito firmamento.
Flanarei leve como folhas ao vento,
alma liberta de ansiedades
livre como aves cantantes,
distante das dores e saudades
correndo qual água transparente.
Firmo agora meu testamento:
Não tenho riquezas para doar...
mas deixo graças pela vida
no fluir místico e intenso
de ter tido a quem amar!
Na dádiva sempre recebida
em cada vivido alvorecer,
flores matizadas no beiral na janela
dando ao dia boas-vindas,
orvalhadas pelo anoitecer.
A companhia de almas amigas
que estiveram comigo nessa estrada,
o meu muito obrigada,
pela ternura no olhar contido
e palavras às vezes silenciadas!
Deixo-lhes o frescor da chuva
que faz brotar novas sementes.
o brilho do sol, a lua nua,
brisa mansa sem correntes
na certeza que a vida continua...
Entrego minha essência realizada
repleta de desejos e aspirações,
o orgulho pelos meus filhos!
Nas sempre restauradas emoções,
um pouco do que fui em brilho...
Parte das minhas fantasias
onde me desnudo por inteiro,
lego então minhas poesias
que só têm a devida valia
para olhos puros e verdadeiros.
Nelas eu sempre viverei
sonhadora, sofrida e plena.
Todo meu sentir
em versos deixarei,
partirei sem mágoas, serena!
Partindo, desato os laços
àqueles que consegui soltar,
só levo comigo a imagem
de quem nunca deixei de amar!
Esta será minha única bagagem,
um sentimento maior que eu...
Agora sigo minha viagem,
Adeus!...
2006
Acredito na imortalidade da alma, num amor que cruza os tempos se eternizando em sonhos, aqui ou além do firmamento.
Anna