SEM CURA...


Peito cantando sua dor,
saudade que perdura
na solidão sem cor.

Relembro as juras,
a poesia dos corpos
versejando paixões,
tatuando rimas na pele...

Um caminho de ternuras
transbordando emoções.
Não há palavra que revele
o vazio que impera
neste tempo de ausência,
verbo que ainda reverbera...

No véu da escuridão
pulsa um amor sem cura...
Razão diz que já era
mas, alma em insistência
permanece alerta, em prontidão
na estação de espera!



17/04/2009



Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 31/10/2009
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