Modo torpe
Fui pra casa dias antes do fim do mundo.
Teu hálito forte, precioso, ainda estava em mim.
Saciada de anos antes, percorreste estradas,
Foste por vales, em prodição, conduzida
Por quem até há pouco nem imaginavas existisse.
A película da praça registrou outros novos.
Posaste feliz pendendo-te à esquerda,
Denunciando-te decidida a investir.
Pródito, me levei a termo por você!
As explicações que me prestaste,
Não davam conta de ser você,
M'as dizendo impaciente e esquiva,
Que alguém te dissera: "resolva lá".
Em verdade, não me disseste nada,
Não me provaste nada (nem cobrei) e
Creio seja bem isto o que sempre fiz.
Indulgente, me tornei contigo por mim!
Coagido, mais vezes te disse sim,
Ouvindo outros "nãos" mais contundentes.
Naturalmente e em face das amizades,
Te surgiste estruturados sem expressão,
“Caras-metades’’, talvez, de apenas gozo,
Broncos e devassos na sua essência.
Foi então que mergulhamos em volúpia, por nós!
Sem pressão, porém, vexado,
Segui dizendo sim à tua maneira,
E fui recebendo “nãos” de boa vontade,
Até aqui, quando não querendo mais você,
CESSO, não podendo eu!