Inalienado

Rogar, já não rogo mais.

Chorar, chorar pra que?

Pedir, eu já pedi demais.

Sorrir é o que faço agora.

Rasguei a fazenda da mentira,

Rompi de vez com a falsidade,

Quebrei o leme do sem rumo,

Volto a habitar na serenidade.

Abandono de vez à hipocrisia,

Pago o preço do interesse,

Compro mais caro sua covardia,

Não me aborrece mais sua rebeldia.

Alienar-me, eu?

Eustáquio Leite
Enviado por Eustáquio Leite em 07/11/2009
Reeditado em 30/07/2011
Código do texto: T1910141
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