Sonhos de mentira

As visões mais óbvias sentidas

Quando em certo tempo se pensava

Que as coisas mudaria ou voltariam

Ao som do mar acharia um convencimento

Pela verdade que possuía durante muitas voltas

Perceber as cores azuis

Normalmente claras e cintilantes

Ofuscar-se ante as vozes da noite

E mesmo que a alma ainda percorra por jardins

Não há o mesmo brilho do sol

Vida viva vivendo sentindo

De tanto se acostumar com a lua brilhante

As estrelas foram perdendo a força

As ondas desse mesmo mar foram parar

Em vidas que vão e vêm num compasso diferente

Não há mais lágrimas rolando pela face

Ficaram estancadas em um lugar menos comum

Passaram a acreditar na sentença do destino

Que antes tinha querido derrotar mil cavaleiros

Era o aliado de mais algumas vitórias

Tinha vencido por que podia se amar

Não mais pertencia a uma unificação apenas

Era mais universal menos tímida

Gostaria de mentir perante os sonhos

Sempre diria que não o amava mais

Lady Sophia
Enviado por Lady Sophia em 10/07/2006
Reeditado em 13/09/2006
Código do texto: T191351