ETERNA VIGÍLIA
Minh'alma inda canta
Uma mística e suave melodia,
Onde amor é flama sempre presente.
Canta e ao coração assim encanta,
Mesmo na saudade que sente
E a ausência se cala, arredia...
Minh'alma canta com euforia
Pois do tanto que te amou,
Só ficou o som melodioso do canto
Que ao corpo vazio, tons empresta...
Em eterna vigília sonhos argenta,
Não aceita a dissonância do desencanto
E obstinada canta, o canto que ainda resta!
E o canto enfeitiça noites em afasia,
Sonhos e lembranças bailam na madrugada
Retocam em cores vibrantes a aura da estesia.
Minh'alma canta, pois se viver do pranto,
A luz que me guia, será labareda apagada
E eu cega, hei de morrer num qualquer canto!
01/11/2009
Minh'alma inda canta
Uma mística e suave melodia,
Onde amor é flama sempre presente.
Canta e ao coração assim encanta,
Mesmo na saudade que sente
E a ausência se cala, arredia...
Minh'alma canta com euforia
Pois do tanto que te amou,
Só ficou o som melodioso do canto
Que ao corpo vazio, tons empresta...
Em eterna vigília sonhos argenta,
Não aceita a dissonância do desencanto
E obstinada canta, o canto que ainda resta!
E o canto enfeitiça noites em afasia,
Sonhos e lembranças bailam na madrugada
Retocam em cores vibrantes a aura da estesia.
Minh'alma canta, pois se viver do pranto,
A luz que me guia, será labareda apagada
E eu cega, hei de morrer num qualquer canto!
01/11/2009