Por não poder vê-la
Lutos diários, decepções que ferem e sangram.
Mortes imaginárias que perseguem e assombram os pensamentos.
O tempo passando mais depressa, elucidando as razões,
parece, por muitas vezes, inimigo dos sentimentos.
E o que havia de maior, perde a força e a direção.
Meus braços erguidos não alcançam nenhuma estrela.
E na noite em que a lua abandona o negro véu,
e tão nublado fica meu olhar, diante do céu,
profunda é a dor por não poder vê-la...