Por não poder vê-la

Lutos diários, decepções que ferem e sangram.

Mortes imaginárias que perseguem e assombram os pensamentos.

O tempo passando mais depressa, elucidando as razões,

parece, por muitas vezes, inimigo dos sentimentos.

E o que havia de maior, perde a força e a direção.

Meus braços erguidos não alcançam nenhuma estrela.

E na noite em que a lua abandona o negro véu,

e tão nublado fica meu olhar, diante do céu,

profunda é a dor por não poder vê-la...

EYES WITHOUT A FACE
Enviado por EYES WITHOUT A FACE em 15/11/2009
Reeditado em 17/03/2013
Código do texto: T1924437
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