PERDIDO DE AMOR

Dos imensos desejos que me consomem...

Correr em tua direção em tal busca...

O titulo divinal que de tua boca clama...

“Vem amor meu tu és meu homem!”

Pelas sombras de uma vale sofrido...

Nas agonias da solidão – grito!

Em trajes negros flutuo...

Sem teu amor estarei perdido...

Laços que nos prendem me apertam mais...

Volúvel o cruel destino me encarcera...

Montes sobre mim caiem pesados...

Vultos impiedosos cercam-me por trás...

Tudo por tua ausência me faz sofrer...

Em discórdia minha própria alma me nega...

Duvidas se passam por minha cabeça...

Ou não faço mais parte do teu querer?

Ultimo sorriso tento encontrar...

Na face de meu amor tenciono ver...

Espaço frio me cerca...

Ah! Sem ti irei me acabar!

Nos lampejos de teus cabelos ouso buscar...

Caminho íngreme ei de trilhar...

“Nesta mesma estrada espinho encontrará”...

Ah! Mulher amada – e se eu não mais me encontrar?