Quando te vejo...

Tudo acontece
neste doce mistério.
 Arrepia-me a alma,

 me acalma e me
tira do sério.
Embriago-me e me
perco neste teu olhar.
E esta insanidade ousada
 que vem na minha

mente atiçar....
De onde virá?

Onde finjo
que não te vejo...
Escondo-me atrás das
minhas fantasias
e descrevo-te em versos ao
devorar-te em beijos.
Meu deus grego tão
transparente
por ti são meus
desejos.

Onde te vejo?...
No delirar ardente de
um poema de amor.
Ou na beira de um

arco-íris dando-lhe cor.
Do lado esquerdo do
meu peito, onde mandaste
gravar teu nome
sem direito.

Há... Quando te vejo...