Meu anjo

Onde te encontras agora?

Grita o meu peito ofegante

Vens em todos os instantes

Invades a minha hora

Malgrado desse saber

Estou tão solta aqui

Pra que eu possa renascer

Viestes no meu existir

Vês o quanto pena minh'alma?

O teu desejo só me acalma

Quando respiro o teu ar

Podendo tua pele afagar...

Pele solta, toca a roupa

Deixa-me ofegante

Qual fera delirante,

na ânsia quase louca!

Quero-te em todas existências

Deixar no peito as marcas

O teu nome riscado com facas

Tirar do meu sangue tua essência

Por favor, não me atormentas

Quero seguir em paz e,

se a vida não me satisfaz

Vens tu, e me reinventas.

Júlia Rocha 14/11/2009

Julia Rocha
Enviado por Julia Rocha em 19/11/2009
Reeditado em 27/12/2009
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