Sonhos de Amargura


Quantos sonhos ainda terão,
Como alimento da minha alma,
Se pétalas de flores caem ao chão?

Sonhos vagos, absortos, frios!
Enchem-me a dor, os desvarios
Em meu peito pobre angustiado

Desolado e sentido o querubim
Deita suas asas cansadas
À lágrima triste derramada

Ausente da música e cor
Chora o silencio, o desamor
Num momento de dor

Os meus sonhos de ventura,
Perderam-se em amargura.
Quantos sonhos ainda terão?

Não os quero mais em mim!


22/11/09
São Paulo - SP