Alma minha

Alma minha!
Alma minha!
Onde estavas
que eu não te encontrava?
Busquei-te em tantos lugares,
entre troca de olhares
eu te procurava.

Alma minha,
tão minha!
Por que só agora
eu te encontrei?
Por que me deixastes a vagar
por tanto tempo
e a te buscar
em meio aos tormentos?

Alma minha,
tão minha!
Vem finalmente unir-se a minha.

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Márcia, nobre conterrânea
essa linda poesia
é tão bela e espontânea
mas parece melodia
visitando a sua obra
a gente sai com uma sobra
de prazer e alegria.

Heliodoro Morais
Márcia Kaline Paula de Azevedo
Enviado por Márcia Kaline Paula de Azevedo em 23/11/2009
Reeditado em 11/07/2010
Código do texto: T1938746
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