MINHA VEZ

Não me implore!

Onde estou que não sei?

Impossível que você chore,

Quanto a mim me busquei

E de você não deixei.

Pelas ruas que andei fui só,

Como um gato vadio,

Pelos vão dos entretempos,

Olhando as estrelas no estio,

Perdido nos pensamentos,

A memória pode falhar,

Mas me lembro do amor que tivemos,

E a história não vai acabar.

Faremos um conto de amor

No leito e nas luas,

Sujeito ao encanto,

Escondidos das ruas.

Ficarei bem tonto

Quando a encontrar.

E seu amor me fará tão bem.

Como vou lhe amar,

Eu não conto pra ninguém.

Inspirado no poema: Sua vez agora!

de Silvana Cervantes

SSABA

Walter BRios
Enviado por Walter BRios em 28/11/2009
Código do texto: T1949095
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.