MINHA VEZ
Não me implore!
Onde estou que não sei?
Impossível que você chore,
Quanto a mim me busquei
E de você não deixei.
Pelas ruas que andei fui só,
Como um gato vadio,
Pelos vão dos entretempos,
Olhando as estrelas no estio,
Perdido nos pensamentos,
A memória pode falhar,
Mas me lembro do amor que tivemos,
E a história não vai acabar.
Faremos um conto de amor
No leito e nas luas,
Sujeito ao encanto,
Escondidos das ruas.
Ficarei bem tonto
Quando a encontrar.
E seu amor me fará tão bem.
Como vou lhe amar,
Eu não conto pra ninguém.
Inspirado no poema: Sua vez agora!
de Silvana Cervantes
SSABA