És quem amo e busco

És quem busco e não mais encontro

És sonho ou imagem na memória

És saudade de intenso amor

Em canto algum da breve história

És norte e viva felicidade

gêmea da esperança e da sorte

distante sou dolente chaga

Somos desencontrados roteiros

Enredos sem intérpretes nem direção

Ninguém nos vê, e viver é vão

Onde o sol, nem mais é luz

A doçura tornada forte e amarga,

Um sonho bom que se acaba

O amor na estrada à margem

A caminhada recusa a viagem

Não quer tal sorte antes da morte