O amor pode nascer

Rosa que é rosa,

tem espinhos,

amor que é amor

nasce aos pouquinhos.

O vento passa, o vento leva,

quem não souber nadar morre

afogado, o barco que vem pra cá o barco que

vai pra lá, o barco que insiste em navegar.

A correnteza do mar,

a correnteza do seu olhar,

me perco em seus beijos,

e nessa aventura tento mergulhar.

Palavras soltas no vento,

palavras que flutuam em meus pensamentos,

coisas pra sentir, que não foram feitas pra entender,

tento esquecer o amor do passado pra amar você.

A abelha com ciúmes do mel,

as paredes ainda tem o amor de antes,

o chão ainda tem pegada, na porta da frente,

na porta da entrada.

Deixei você cruzar meu caminho,

nasce só mas não sei viver sozinho,

agora tento acreditar no amor,

e viver nos teus carinhos...

Milena Miranda
Enviado por Milena Miranda em 01/12/2009
Reeditado em 22/01/2010
Código do texto: T1954213