Frio Novembro

Ó, gélida solidão...

Enfim alcança-me;

Meu sangue corre,

Mas minha mente cristaliza-se

A cada segundo.

Tão perto,

E tão distante...

Arrepio-me a cada olhar seu;

O mais ínfimo de seus toques,

Paraliza-me como um choque.

E finalmente,

Em cada sonho que tenho contigo,

Acordo

E sinto um vazio ao meu lado.

Todos os dias

Dou-me conta que,

Cada vez mais;

Você se afasta da minha realidade,

e se aproxima de minha lembrança.

Sentado na sala,

Vejo você se transformar em uma música;

Num filme;

Num sonho.

Quando o que mais eu queria;

Era que se transformasse em um beijo;

A realidade agora dá seu último golpe

Finalmente;

Estou de volta

Ao frio Novembro...

Lótus Negra
Enviado por Lótus Negra em 08/12/2009
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