Frio Novembro
Ó, gélida solidão...
Enfim alcança-me;
Meu sangue corre,
Mas minha mente cristaliza-se
A cada segundo.
Tão perto,
E tão distante...
Arrepio-me a cada olhar seu;
O mais ínfimo de seus toques,
Paraliza-me como um choque.
E finalmente,
Em cada sonho que tenho contigo,
Acordo
E sinto um vazio ao meu lado.
Todos os dias
Dou-me conta que,
Cada vez mais;
Você se afasta da minha realidade,
e se aproxima de minha lembrança.
Sentado na sala,
Vejo você se transformar em uma música;
Num filme;
Num sonho.
Quando o que mais eu queria;
Era que se transformasse em um beijo;
A realidade agora dá seu último golpe
Finalmente;
Estou de volta
Ao frio Novembro...