DE VOLTA, POESIA!

Não sinta saudades

De palavras não pronunciadas.

Elas ainda estão em meu peito

Adormecem... Por mim represadas!

Mas se me calo, fico em silêncio

Não é por birra ou marra.

É para preservar sentimentos

Cultivados em noites caladas!

E... Ao mínimo gesto seu

O que era controle se desfaz.

A represa toma conta de mim

E todo meu sentir se refaz!

Vejo-me de volta, poeta

Suspirando e rindo pelos cantos

A poesia volta então a ser resposta

E só com ela traduzo seus encantos!

Santo André, 09.12.09 – 3h

Enloucrescida
Enviado por Enloucrescida em 09/12/2009
Código do texto: T1968184
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.