NÃO SOU DE NINGUÉM

Fartam-me as juras: És minha! És minha!

Escuto paciente essa ladainha...

Nunca me comprometi a nada...

Jamais ser exclusiva de alguém...

Entretanto sou prometida e possuída!

Enfeito o amor, os sonhos, a vida...

Encanto! Meio bruxa, meio fada?

Sou de todos... Ricos e sem vintém...

Tenho luz mágica que ilumina!

Inebrio como jovem menina...

Se misteriosa, mudo de lado

Medrosos, veem sombras pela rua

Aos homens serei eterno desafio

Dominarei suas águas e o plantio

Nunca serei de ninguém! Assinado:

Sua charmosa, linda e doce, Lua!

Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 09/12/2009
Reeditado em 10/12/2009
Código do texto: T1968586
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