Sentimento, amor.

Tuas mãos entrelaçavam as minhas com tanta força

que a partir dali, eu tive medo de te perder a qualquer momento.

Eu sentia o meu peito bater cada vez mais forte...

Eu sentia o meu peito cada vez mais forte

Que indomável a mim, e como parte de mim, já não era mais dono de si mesmo.

Já não era mais dono de si. Como a mim, que já não tinha mais razão de ser.

Eu era teu! Eu era teu! e a partir dali, não cabia mais a mim

a razão de minha existência. Mas cabia a ti defini-la!

Eu existia no mundo porque você existia em meu peito

E insistia docemente num sorriso claro

que era você, que era você, que era você que eu amaria pra sempre.

Como se soubesse desde o início que o meu lugar era ao lado teu. Ao lado teu!

Me diz... Me diz,

que é você que eu amo, que é você que eu amo. Me diz

Não cala nada. Não fala nada. Já não se esqueça de contar

Pois você sabe, e eu sei, meu peito sabe

Desse nosso amor! – desse teu amor. – desse meu amor.

(Ismael Alves)

Ismael Alves
Enviado por Ismael Alves em 09/12/2009
Código do texto: T1969447
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