Soneto a um anjo

Levanto as mãos temendo o sol

tua claridade fere meus olhos semi-despertos,

e você que brilha mais que ele nunca me feriu.

Não comparo a noite a teus olhos,

nem o orvalho nas flores ao brilho de teu cabelo,

nem ao menos sua calma a um lago.

Caminho de vagar pela rua

imaginando quantos sonhos terei hoje,

imaginando quantas vezes voarei a teu lado.

Não há pássaro que voou tão longe,

que viu tão belas paisagem

ou que em tão belo rosto sorriu.

Não há amor, devoção e fé

que inspire tanto quanto tua serenidade,

que em olhos que você nunca viu ...

... sol, noite, pássaros, rua, amor e esperança

em palavras cantadas a um anjo,

em palavras entregues em um sonho.

Sem Nomes
Enviado por Sem Nomes em 11/12/2009
Código do texto: T1973235