Pesadelo.

Tristeza que persiste, em atormentar meu sono;

Tristeza adormecida que renasce todas as noites;

Como folhas murchas que caem no outono;

Mas renovam na passagem da estação, verdes e cintilantes;

Agora é noite, não quero dormir;

Pra não me atormentar com essa tristeza que me consome;

Mas maldosa, vive a me perseguir;

Temo por você que nesse pesadelo sofre, queria que clamasse por meu nome;

Abro os olhos numa enorme agonia;

As lagrimas brotam de meus olhos...

Parece que realmente precisas de mim, que ao meu lado, não sofreria;

Tento dormir novamente, mas em minha mente seu rosto aflito, em um infinito mar some num mergulho.

Tânia Santos
Enviado por Tânia Santos em 26/05/2005
Código do texto: T19761