CAFÉ A DOIS
Hoje não consegui dormir
Foram coisas futuras que passaram na minha mente
Perguntando qual caminho seguir.
Condenado por essa cansativa sensação
Me mantenho deitado
Mais é completamente em vão
Sento na cama e puxo o violão
Tocando sózinho para você
Naquele imenso colchão
Um leve gosto de café
Eu sinto no paladar
Levanto e vou atrás daquele gosto
Deixando você deitada a sonhar
Chego na cozinha
Plenas seis horas da matina
E a vontade do café começa a se desdobrar
Pega o pó, ferve a água
E de longe
Ouço teus passos descendo a escada.
Continuo a fazer o café
Quando derepente sou tomado por um abraço
Que é dado pela minha mulher
Para quem, aquele café eu faço.
O abraço não desgruda
E a última coisa que eu quero é soltar.
É o primero café a dois
É a primeira vez, que eu sei o real significado de amar.