Doce amor

Outra vez um fim de tarde na solidão

Outra vez vazia está minha alma,

Em busca da calma a acalentar o coração.

Outra vez tudo se faz monótono, marasmo

Sem fim; outra vez eu sem você e você sem mim.

Tudo se perdeu, até a graciosidade das flores

Morreu, ao futuro não tenho juízo, preciso

Chamar sua atenção, amor que se vai

Amor que se vem arrebenta o coração.

O manto verde da esperança do nada se desfez

Foi como o gelo no calor ardente, que de repente

Em liquido se transforma, perde a forma

Mas continua alegre e docemente.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 27/12/2009
Código do texto: T1998660
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