Poema de Ano Novo
 
 
               Edson Gonçalves Ferreira (provocação)
                  Susana Custódio (réplica)
                  Claraluna (tréplica)
                  Conclusão (todos)
 


Provocação 1:

 
Este negócio de antes e depois de Cristo, não
Não me interessa.
Cristo está sempre em mim,
Embora eu seja pecador, tenho a alma jovem,
Nem de plástica ela precisa.
Não tem idade, só majestade,
Deus reina nela absoluto,
E, assim, todos os dias são novos.
Deixo com os historiadores esse negócio de datas.
O que me importa é o presente,
O esplendor que invade o meu ser,
Por isso ainda brinco feito menino com o Menino.
Se tiro um cochilo, aguardo é novo tempo...
Afinal, existo para o amor
E, quando se ama, renovamos sempre.
Não me pergunte se comemorarei o Ano Novo,
Estou em festa a todo o momento, dirigindo-me ao altar,
Ao altar do Deus que alegra a minha juventude...



 

Réplica:
 
Em cada manhã, ao acordar, estou em festa,
Estou em festa porque é um novo dia,
Um novo dia que agradeço a Deus,
Agradeço a Deus a oportunidade de amar,
De amar a família os amigos e a Natureza,
E a Natureza me presenteia com belos momentos,
Onde, feliz, o meu olhar passeia,
E se reflete nas letras que escrevo,
Com amor e paixão
Com que vivo dia após dia...
Sim, todo instante é uma constante renovação.
Assim, agradeço a Deus
Pelo dia novo com que me presenteia
E com o qual estou em festa a todo o momento.
Assim não me pergunte se comemorarei o Ano Novo,
Porque o despontar de cada dia é um dia novo.

 
 
Tréplica
 
Cantem ao nascer do dia!
Cantem a graça de Deus!
A ti, Poeta Pardal, o Menino visita.
A ti Ele revela a graça e a pureza da vida simples.
Para ti Ele sorri e também muitas vezes chora.
Tu sabes que Ele ascendeu, mas mandou Seu Consolador,
O Espírito Santo de Deus
Que habita em cada um de nós.
È o Espírito Santo de Deus que flui em ti,
Na Susana, em mim e em todos que creem
E, hoje, nos prestigiam lendo nossas palavras amorosas...

 

Provocação:
 
Sim, eu canto feito Pardal,
E Deus me assiste feito Menino.
A brincar, sempre de inaugurar cada segundo,
Cada minuto... Aí, como eles são preciosos, irrecuperáveis!...
Ano novo é o instante que se segue
Por isso, eu canto, seguindo o mote de Cecília Meireles
Só porque o instante existe,
A minha vida só se completa
Quando em Deus eu for do céu o poeta.
 


Réplica:

 
Nasceu um novo dia, ouço o cântico desses amigos,
Desses amigos que passeiam neste jardim florido,
Florido por muitos outros amigos.
Sim, amigos que a nós se juntam
Aqui no Recanto das Letras.
No Recanto das Letras, espalhamos o novo dia
E o novo dia é sempre poesia,
Poesia que todos os dias cantamos,
Cantamos também a Deus com muito amor,
Muito amor, muita alegria.
Espalhamos, em uníssono, esta bela sinfonia
Que comove até Deus
Feito Menino na ternura nossa.
 
 
 
Tréplica:
 
Eterno menino-poeta,
Alma franciscana que semeia versos
E pastoreia estrelas,
Continue a cantar
E a dançar ao som de todos os instrumentos,
Tua alegria nos contagia.
E tu, Susana, poetisa de além mar,
Tua alma de menina, também canta e dança como Miriam.
Teus versos são um doce fado...
Sim, é um canto que chega ao céu, como bom perfume,
Que agrada as narinas do nosso Pai celeste.
São versos de reconhecimento e agradecimento
Pelas graças alcançadas no ano que termina.
 
 
 
Conclusão:
 
Assim, nós três,
Dois poetas da terra onde canta o sabiá
E uma poetisa do além-mar,
Saudamos o Ano Novo,
Dançando e cantando
Sob o Sol ou até debaixo de chuva
E desejamos que ele seja sempre inaugural e surpreendente
Assim como a vida é
E que as bênçãos divinas continuem
E caiam, sempre, nas cabeças de quem por aqui passar,
Que os sonhos de todos sejam realizados.
Nosso poema de Ano Novo é esta prece dirigida a Deus,
A quem pertence toda honra e toda glória.
Senhor! Abençoe todos os poetas e todos que amamos
E abençoe, também, este mundo tão carente de fé e amor.
 

 
 
 
Divinópolis, Brasília (Brasil) e Sintra (Portugal), 29.12.09.
 




Primeiro poema


         De Edson Gonçalves Ferreira
         Para Susana Custódio, Malubarni e João Coelho dos Santos


Se o ano tem 365 dias
E não sei quantas horas,
minutos e segundos, não me importa
O essencial é saber que existem pessoas como vocês
E outras que, para mim, são como um poço no deserto
E, ao longo do tempo, saciam a minha sede de humanidade
E me fazem mais próximo do Menino
Uma vez que me torno menino na aventura de dividir
Com cada um de vocês a alegria
                 do dia, das horas, dos minutos e dos segundos.


Divinópolis, 01.01.2010



Trio amado e querido do Recanto

 
                     De Clair Wilhelms

                            Para Edson G. Ferreira, Claraluna e Susana Custódio
 
 
E – Edson menino levado e safado
D – dá sempre um jeito de agradar
S - seus versos a todos encanta
O – onde quer que esteja ou com quem
N – nos presenteia com alegria e amor!
 
C – Claraluna poetisa amada
L – lendo teus poemas me encanto
A – almejo um dia escrever como tu
R – rimando ou não teus poemas eu leio
A – a tua luz ilumina por onde passas
L – leva paz e harmonia através de seus versos
U – unindo-se a outros amigos arrasa como ninguém
N – neste recanto amado nos envolve com carinho
A – amizade, amor e fraternidade foi isso que nos passaram!
 
S – Susana que vem de tão longe
U – unindo-se nesse recanto com a Clara e o Edson
S – sabendo que nos trariam um mar de alegria
A – anjos que brilham neste espaço poético
N – nos encantando com suas palavras e versos
A – ah! Como é bom ter vocês conosco!
 
Taquara/RS, 04.01.2010




Palavras ao vento


                    de Edson Gonçalves Ferreira
                    para Susana Custódio, Joaquim Evônio, Efigênia Coutinho,
                    Ivone Vairinho, Zé Albano, Malubarni e Mi, 
                    Joakin e Anabela Santos, Dulce Leal, Tera Sá, Pedro Valdoy,
                    Isabel Fontes, Be-Cabrita, Lucibei, Claraluna, 
                    Milla Pereira, Sônia Ortega, Fernanda Araújo,
                    Clair Wilhelms demais poetas e leitores do
                    Recanto




É sempre novo o vento
e a brisa que passa
e, também, é nova a minha face
onde, ao passar, eles sussurram, docemente
sussuram palavras do além-mar,
ditas por gente encantada como eu pela vida...
 
Ai, vento, ai, brisa, sussurrem sempre,
enquanto eu puder ouvi-los, terei a certeza,
a eloquente certeza, de que vale a pena estar vivo
e ouvir, em vocês, a voz de Deus.

Divinópolis, 07.01.2010 



edson gonçalves ferreira
Enviado por edson gonçalves ferreira em 30/12/2009
Reeditado em 08/01/2010
Código do texto: T2002671
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