Se na enseada dos sonhos
Um amor tú concebeis
Irás então, vivê-lo na plenitude 
Do amor que de volta recebeis

Verás porém, que a ilusão não dura                     
E o amor que esperava ser teu
Acaba-se, de repente, nem existiu
Talvez, um engano do vosso eu                
 
Percebes que o amor que sentias arder           
Viveu apenas enquanto você o doou
Pois não havia amor algum para se obter
 
Porque no amor não cabe o "ter"
Ele só existe à medida que o ofertamos
Não quando o aspiramos receber
 

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 03/01/2010
Reeditado em 03/01/2010
Código do texto: T2009199
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