Não te contentas

- não te contentas enfim este pranto

Que o meu pranto recorda em mais dor?

-não te contentas enfim com este beijo

Que ‘inda mais desejo, seja ele qual for?

- não te contentas, doces vidas

Tantas guaridas... penitenciei por ti!

-não te recordas, não te contentas

Tais desavenças que tanto sofri?

- e ainda olhas com olhos de pejo

Este desejo que não mais conhecias

É que te digo em mil vocábulos

Doces afagos de ti se vinha

-não te contentas desse meu gosto

Tanto desgosto! Choro por ti!

E tu não entendes que por este lado

Sofro também amargo porque de amor morri!

dhália
Enviado por dhália em 24/07/2006
Código do texto: T200971