Caminho das Flores

O culto das mãos,

A seiva das palavras,

Do estro que chega em edos,

Edos íntimos, jurados,

Girassóis a procura da pele!

Enquanto a chuva inebria as ruas,

A voz não se cala criando em cada verso

Um espelho de suspiros, verbos mágicos,

O amparo da lágrima carente,

Pétalas de um destino!

A meia a luz

O céu abriu-se num passeio

De musica e lamentos, etéreos sentimentos,

Pintando a nudez em caminhos,

O caminho de todas as flores!

Envolto em ribaltas

O corpo se faz abraço

Em veios e entranhas galácticas

Ávida na geografia, sublime no amor,

Elementos do teu desejo!

Auber Fioravante Júnior

07/01/2010

Porto Alegre - RS