Vestígios de amor

És magoas?

Refugio, encontro...

Lembrar de seu sorriso,

Reverência numa saudade ingênua,

Talvez em decadência.

Poderias tu me julgar,

Mas porque?

Porque se as próprias lagrimas

São vestígios,

Correntezas que me dão o percurso.

Olhe-me nos olhos

E percebas

Historias que se põem,

Sol que deu lugar ao luar.

Foram lavas

Que o amor transformou em lagrimas.

Amor: eterno sábio,

Tu fostes legítimo,

Transparência que faz de minha face

Peneira que não te escondes.

Agora não me peças que disfarce

Logo agora que descubro,

De um tempo esquecido,

O amor como regalia,

Que não penses que choro

Pelo ilusório retorno,

Mas me envolvo sim

Na certeza de um dia

Em que o amor se concretizou.