Esperança

A porta sorri:

Eu retribuo.

O portão me chama:

Eu vou, vou...

Não posso deixar de ir!

A esquina me acena:

Eu caminho, devagar...

Devagar, mas entro na cena.

A rua de cima grita:

Meus ouvidos atendem ao apelo...

Pois sinto o Amor, mesmo sem tê-lo!

O horizonte da cidade, longe,

Tenta aproximar-se,

Mas está tão distante,

Que se eu não estacasse,

Não seria um ser pensante.

Parei.

Estou parado na esquina.

Olhando o horizonte lá em cima.

Esperei.

Espero...

você vai chegar...

Elias Araujo
Enviado por Elias Araujo em 28/07/2006
Código do texto: T204128