Esperança
A porta sorri:
Eu retribuo.
O portão me chama:
Eu vou, vou...
Não posso deixar de ir!
A esquina me acena:
Eu caminho, devagar...
Devagar, mas entro na cena.
A rua de cima grita:
Meus ouvidos atendem ao apelo...
Pois sinto o Amor, mesmo sem tê-lo!
O horizonte da cidade, longe,
Tenta aproximar-se,
Mas está tão distante,
Que se eu não estacasse,
Não seria um ser pensante.
Parei.
Estou parado na esquina.
Olhando o horizonte lá em cima.
Esperei.
Espero...
você vai chegar...