NOTURNO (EM VERSOS LIVRES)

Desta canção de amor que vem de longe,

Ouve os acordes puros, de cristal;

São palavras não ditas, no silêncio

Das madrugadas frias de minh’alma!

Sente, no espaço, a vibração fugaz,

Em ressonância com meu bem-querer;

No tom menor, escuta a minha voz,

Na solidão, das noites mal dormidas.

É a música da vida, que vivi

A teu lado, num sonho já desfeito;

Foi prelúdio de amor, foi serenata,

Foi canção de ninar, no alvorecer!

Sinfonia de luz e de saudade,

Hoje é o Noturno de minh’alma triste...

Marcos Coutinho Loures
Enviado por Marcos Coutinho Loures em 28/07/2006
Código do texto: T204249