Segue a cantar o desamor

A trama esgarçada, desenganada

Cobra da cobra que a pele perca

Perdas intensas, danosas tão

Que a primavera é verão

Cheia cá, desbarranca lá,

Mortos demais, semimortos há

Mortais todos em sendo

A vida segue perfume de flor

Ensina a quem geme de dor

Leve o pandeiro a terreiro outro

Segue a cantar o desamor